sábado, 2 de maio de 2015

A MULHER

A MULHER

Autor: Autor desconhecido
Tema: Esquete Cômica
Personagens: Empregador (E), Candidato (C).
Tempo aproximado: 5 minutos
Sinopse: Entrevista de emprego, o candidato só responde o que sua mulher lhe disse para falar, empregador fica irritado e vê com seu superior o que fazer com ele, ele não é contratado e o superior é a mulher do empregador.


E - (Sentado, lendo jornal. Alguém bate, ele diz): - Entre, por favor!
C - Com licença. Bom dia! É aqui...
E - É sim, Sente-se! O sr. leu o anúncio no jornal de que estamos oferecendo um emprego?
C - A minha mulher leu este anúncio, sim, senhor.
E - Muito bem. Qual o seu nome?
C - Catarina ...
E - (Interrompendo) - Como? Mas isto é nome de mulher!!!
C - Catarina, a minha mulher, disse para apresentar a Carteira de Identidade como documento. (Mostra o documento). Aqui está o nome.
E - Ah, sim! Armando ... Quadrilha? Está certo o nome assim?
C - Minha mulher me chama de Armandinho.
E - O senhor sabe ler e escrever?
C - A minha mulher disse que tenho boa escrita e leitura.
E - Sua mulher acha isso? E o que acha o sr.?
C - A minha mulher acha que sou um ótimo balconista.
E - Sua mulher? E quanto o sr. quer ganhar?
C - Minha mulher disse que o sr. pode pagar o mesmo tanto quanto o sr. paga aos outros empregados.
E - Escuta aqui, sr. Armando Arapuca ... (diz irritado).
C - Quadrilha ...
E - Sr. Quadrilha, o sr. não sabe ser independente? Não faz nem diz nada sem a sua mulher?
C - Minha mulher disse que eu tenho personalidade!
E - Olhe aqui, sr. Armando Espingarda ...
C - Quadrilha! Quadrilha!!!
E - Sr. Quadrilha, assim não dá, não dá ... Ou o sr. diz e faz, ou a sua mulher. O sr. tem que ter autoridade! ...
C - A minha mulher disse que eu sou o primeiro em casa, depois dela ...
E - Chega!!! (muito nervoso)  Isto não é possível! Um momento agora. Vou decidir o seu caso. ( usa o telefone) Alo! Aqui está um candidato ao nosso emprego. Que podemos fazer? Ah! Sim ... Sei ... Sei, sei. Pois não. Sim... Sim ... Está bem! (desliga) Olha, sr. Armando Cilada ...
C - Quadrilha, doutor!!!
E - Sr. Quadrilha. O sr. me desculpe, mas o sr. não poderá ser empregado. Caso decidido.
C - Mas por quê não, doutor?????
E - Porque a minha mulher achou que o sr. não deve ser aceito

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