sábado, 2 de maio de 2015

RÁDIO VAIPRASCARA BOLACHADA SOCIEDADE AMÔNIA

HUMOR - RÁDIO VAIPRASCARA BOLACHADA SOCIEDADE AMÔNIA


            Levantando aquela fumaceira, está no ar, a 100...120...150...200 quilovates por hora a Rádio Vaiprascara Bolachada Sociedade Amônia, a rádio mais sinforizada do mundo. Nos domingos temos programação de gala. Nos doias de semana, de galinha. E por falar em galinha, esta é a única rádio que não sai da linha: seus estúdios estão assentados em coima da estrada de ferro. Por sinal, ferro foi o que o m;edico mandou tomar o nosso gerente. Depois disso, ele é o nosso testa de ferro. Só não pode tomar mai ferro, senão enferruja.
            ATENÇÃO PARA A HORA CERTA:
            Ao bater do bombo (puuuuuuum), confira a hora no seu relógio e informe-nos; estamos sem relógio desde o dia em que o cuco fugiu. Não sabemos o que deu na cuca do cuco.
            SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA
            Aviso da Cmpanhia  Estadual de Energia Elétrica: nossos postes de luz só batem nos carros em legítima defesa. Enquanto houver carros que batem nos postes, não poderemos dar a luz, ora pílulas.
            PROFESSOR MEMORINO DA CACHOLA FURADA AVISA: não sairá mais a conferência sobre o Poder da Memória, por que não se lembra onde colocou a conferência, nem quem foi quem convidou e nem onde devia proferir a mesma. Mas afirma que provará que quem não tem boa memória é porque está atrasado 100 anos.
            ATENÇÃO, URGENTE: O senhor Mané Dormicha, residente à rua Cachorro Quente, troca, vende, financia seu galo acostumado a cantar às 3 h da madrugada por um que canta às 8h. É problema do horário de levantar.
(Música)
            ENTREVISTA: E agora, senhoras e senhores ouvintes, temos o prazer de receber a honriclitante visita do Dr. Joaquim Manoel Portuguino, que nos concederá uma entrevista exclusiva (entra o dito).
Rádio: Dr. Joaquim Manoel, é uma honra receber sua visita.
Joaquim: Não é por eu estar na minha presença, mas muito me honreia entrevistar a você.
Rádio: Nós é que vamos entrevistá-lo.
Joaquim: Não há de que. A ordem dos fatores não altera o produto, como dizia um filósofo anônimo chamado Leôncio Estrôncio.
 Rádio: Dr. Joaquim, parece-me já ter visto sua fisionomia em outro lugar. O srnão...
Joaquim: Que esperança. Desde que eu nasci minha fisionomia sempre esteve aqui em cima do pescoço.
Rádio: O sr. É doutor em quê?
Joaquim: Em Portugal.
Rádio: Mas, qual é sua especialidade?
Joaquim: É comer farinha de mendioca e assobiar ao mesmo tempo.
Rádio: E como médico?
Joaquim: Sou especialista em ínfimos seres semoventes invisíveis a olho cru. Apenas lobrigados pelas membranas retínicas da visiva através de disposotivo tubóide com lentículas amplificantes. Entendeu?
Rádio: Não.
Joaquim: Nem eu; sou especialista em bactérias.
Rádio: Quantas espécies de bactérias existem?
Joaquim: Duas: bactérias com acento no “e” e bacteria com acento no “i”.Depois de muitos anos de estudo, descobri que a primeira existe no organismo e a segunda existe nos carros. Aliás, me dedico tanto ao estudo que minha mulher chegou até a pedir o revórcio.
Rádio: Divórcio!
Joaquim: Aliás, esquite.
Rádio: Desquite!
Joaquim: Dez quites não, apenas um quite. Quando chegamos no juizado de menores para distratar o assunto, o Juiz perguntou: Há quanto tepo vocês estão casados um contra o outro? Aí eu assumi o verbo e respondi: Eu não sou contra ela nem a favor, muito pelo contrário. O problema é de dialogar. Ela nãi dialoga comigo.  Nesse ínterim, minha mulher respirou raso e proclamou do alto de sua mini-saia: Ele que decida aqui: ou eu, ou as bactérias.
Rádio: E o senhor?
Joaquim: Optei pelas duas: de dia ficarei com minha mulher e de noite com as bactérias. Ou melhor, o contrário do inverso.
Rádio: Mudando de assunto, o senhor gosta de Shakespeare?
Joaquim: Não sei, nunca comi.
Rádio: Qual foi sua maior descoberta científica?
Descobri que a pulga ouve pelas pernas. Eu gritava para a pulga: pula e ela pulava. Depois, cortei as pernas da pulga e gritei: pula, e ela nào pulou mais; portanto, a pulga ouve pelas pernas.
Rádio: para terminar, Dr. Joaquim, como o sr. É português, eu lhe pergunto se já leu Os Lusíadas, de Camões.
Joaquim: Não li, por que o autor é um anônimo e eu não costumo ler livros escritos por ninguém.
Rádio: Muito gratos pela entrevista, Dr. Joaquim Manoel Portuguino.
(Música).

E atenção, continuando nosso programa de palco-auditório, vamos trazer aqui dois famosos artistas, que, aliás, noivaram há pouco: Zé C. Bento e Chica Bão.
            Chica ão, cante A Praça como se fosse a terna recordação de seu primeiro encontro com seu noivo Zé C. Bento. E o Zé C. Bento também poderá entrar na música fazendo um dueto de amor e de felicidade.
Chica: Maestro, Taba Qudo, manda brasa.       (introdução).
            Hoje eu acordei estourada com você
            chutei a sua foto que de feia amarelou
            sentei naquele banco da pracinha só por quê
            foi lá que eu desmaiei com o teu odor...
            Senti que os vizinhos todos te reconheceram
            como um fantasma de uma outra encarnação...
            Ficaram tão tristonhos que até emudeceram
            Aí alguém gritou: é ASSOMBRAÇÃO.
                                   A mesma cara de orangotango
                                   Blusão de cores, parece um jardim
                                   Diz que é o tal e até insiste
                                   Mas o bom mesmo é você comer capim.
Zé: Ah, é? Pois agora eu vou te dar o troco.
            Hoje eu acordei enojado de você
            Peguei um pesadelo que de susto me matou...
            Sonhei que você vinha com essa cara de nenê
            Pedir-me em casamento, que horror!
            Senti que suei frio e todos me reconhecera
            E eles entenderam minha triste situação
            Na hora em que as roupas que tinham umedeceram
            E vieram oferecer-me um macacão...
                                   A mesma planta, o mesmo tranco
                                   as mesmas cores, o mesmo cetim
                                   tudo é igual, ninguém resiste
é dose de elefante prá mim...
Chica: Agora tu vai ver, seu descarado de marca registrada.
            Secou aquela árvore tão linda onde eu
            com canivete um caminhão eu rabisquei
            Escrevi no caminhão teu nome no pneu
            e no carburador te desenhei...
guarda ainda é o mesmo que um dia se assustou
olhando aquela cara amarela de você
Aquela tua pança, a cabeçorra, por favor,
Põe até os velhos a correr...
                       A mesma cara de orangotango ...
Zé: Pois eu vou te fazer comer capim no cemitério.
            Aquele teu jeitinho fofoqueiro já te viu
            Me deixa envergonhado, eu te falei,
            E essa voz de sorveteiro quem ouviu
            Prefere ir pro brejo, eu já sei...
            A gente vai se enchendo, é uma desgraça...
            Eu vou te pedir por caridade, sim senhor
            agarre aquele nosso banco lá da praça
            e vá pro cemitério, por favor.
                                   A mesma plasta, o mesmo tranco...

Rádio: Aí estão Zé Bento e Chica Bão, a mesma plasta e a mesma cara. Se o noivado é essa pauleira, imaginem o que vai dar no casamento. Grato a vocês.
           
E atenção, ouvintes, para o nosso repórter extra ordinário:
Bota Alegre: Encontrou-se nessa capital um sujeito tão alto, que para calçar os sapatos tinha que descer de elevador.
Curutiriba: Grande sucesso estão fazendo duas artistas negras que conseguem imitar tudo com a máxima perfeição. Toda vez que imitam as nuvens chove torrencialmente. No outro dia imitaram tão perfeitamente uma cascata que foram contratadas para acionar uma usina elétrica.
Santa Catarina: Acaba de ser instalada nesse Estado a primeira Fábrica de indireitar bananas. Mas os seua diretores estão a braços com um grande problema: não sabem ainda se devem aproveitar a casca ou o caroço da banana.
Vaca-Ria: Os cientistas dessa cidade ainda não conseguiram descobrir como a vaca ria, mas, por outro lado, descobriram há pouco porque o boi baba: porque não sabe cuspir.
Portucas: Uma grande onda de furtos está acontecendo por aqui e somente agora a polícia descobriu a causa: por ocasião do Dia da Pátria, O Governo mandou cerrar as portas, sobrando cancha livre para os larápios.

E por aqui nós também vamos cerrando este noticiário, que está mais espichado que chingada de gago.

(Música).
Rádio: E chegamos ao final de nossas transmissões de hoje. Vamos também nós cerrar as portas dessa Rádio depois de termos nossa missão de encher os espaços.
(Música).
Em matéria de encher, somos TRI-CAMPEÕES: enchemos o ar, enchemos a cara e enchemos vocês. Boa Noite e até o próximo enchimento.


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