Fritz e Frantz

Fritz e Frantz

O “cão” de briga

Inicia com o Frantz entrando ao som da música “vaquinha preta” e com uma bicicleta velha.

O frantz canta a música e faz a platéia cantar junto...mas no meio da música começa a cantar mais rapido.

Fritz pega a bicicleta e começa a falar:

- Eu tenho que contar pra vocês...(da uma pausa de suspense)...estou solteiro! E eu descobri que quem fica solteiro tem uma coisa boa...não tem sogra.

-AH!! Eu comounhei uma música pra mim.. é ansim!!

“eu já lavei minha bicicleta e regulei o guidon,

já ta tudo preparado vem que os freio é bom,

menina fica a vontade que a garupa presta,

fica sossegada não vai ralar a testa...

Gata me liga mais tarde tem pedalada,

Quero curtir com você na madrugada

Derrapar, empinar, até o peneu estourar...”

Tem mais...

“tchê therere tchê tchê, tchê tchêrere tchê tchê tchê tchê tchêêêê...

Andar de bici eu e você...” (aponta para aplatéia)

Frantz, liga para o Fritz...

- Vou ligar para o Frtz, pra sabe onde ele tá...

Pega o sapato e começa a teclar como se fosse telefone.

FRANTZ - Alôô!! Friteezz....

Frantz entra pelo meio do publico:

FRITZ – Alôô!!!

FRANTZ – Já escutei!!!

FRITZ – Alô Frantez...

FRANTZ – Alôo Fritez...

FRITZ – Ta ruim o Sinal.

FRANTZ – Rapaz eu tenho que te contar uma história.

FRITZ- Eu também...tem um cara grande aqui. (Fala de alguma pessoa que esta por perto na plateia).

FRANTZ – Aonde você ta Fritz??

FRITZ – Eu tô perto de (fala a característica de alguma pessoa da plateia.)

FRANTZ – Ah, já te vi Fritz...Eu to aqui na frente, segue a luz.

Fritz chega na frente no palco,os dois se cumprimentam com abraço e fazendo de conta que tão se beijando (no rosto).

FRITZ – Que que tem? (olhando parao público) Eu amo ele tá!

FRANTZ – Nós dois temos algo emcomum Fritz!

FRITZ – Têm?

FRANTZ – Eu também me amo!

.............

FRANTZ – Fritz, tenho que te conta uma coisa. Chegando em casa, tinha abandonado um circo la na frente.

FRITZ – Puxa, que coisa bonita né! Mas abandonado assim?

FRANTZ – e Tinham largado uns bichinho lá...

FRITZ- Coitadinho!

FRANTZ – E eu tenho coração mole sabe? Tinha um cachorro magricelo la, largado, ruim ruim, ruim...

FRITZ – Coitado! (tira o chapéu)

FRANTZ – Mas já catei coloquei no colo e levei arrastando pra casa.

FRITZ – Ta cuidando dele?

FRANTZ – Tô...

FRITZ – Puxa, que coisa bonita!

FRANTZ – Mas o bixo é um vagabundo rapaz...

FRITZ – Por que?

FRANTZ – Fica o dia inteiro debaixo de pé de abacate sem fazer nada.

FRITZ – A não rapaz, tão ruim é assim o cachorro?

FRANTZ – Come 15 Kg de carne por dia!

FRITZ – (surpreso) 15 Kg de carne por dia???

FRANTZ – Metade do que você come rapaz...

FRANTZ – Come bem..

FRITZ – Por dia isso?

FRANTZ – Sem contar de noite também.

FRANTZ – De repente eu fui no boteco lá, parou um caron, esses camaro, sabe?

FRITZ – Puxa vida, um rico?

FRANTZ – Um rico! O cara era muito rico, nem era daqui da cidade.

FRITZ – Era de fora?

FRANTZ – Era de fora. Ele tinha um cachorro que tinha uma faxa escrita assim“Campeon mundial”, na hora que abriu a porta, saiu um pitbul, (tenta mitar um pitbul) ele era assim, eu nem sei fazer pitbul, mas ele era forte. Ele saiu assim, ai eu olhei “campeão mundial” de curioso e fui pedi, mas compeon de que?

FRITZ – (Imitando o Frantz “campeon de que esse cachorro”)

FRANTZ – Ele falo, “De briga”

FRITZ – De briga?

FRANTZ – Eu falei, por que ele não enfrentou o meu lá de casa ainda..

FRITZ – O teu é macho né?

FRANTZ – Ééé, macho, macho, bem macho. Que nem o dono!

FRITZ – Coitado!

FRANTZ – Só é meio preguiçoso né. Ai eu falei, vamo fazer uma briguinha? Ai o cara falo assim, só se vale 10.000 reais.

FRITZ – 10.000 real?? E tu tinha esse dinhero???

FRANTZ – Liguei pro pastor... (fala o nome do pastor da congregação, ou o responsavel)

FRITZ – Pra pedir conselho?

FRANTZ – Pra pedi dinhero. Já veio ele querendo faze terapia...no meu cachorro!

FRITZ – Puxa vida!

FRANTZ – Ai eu já fiz um cheque, calcei...ele coloco em dinheiro né. Eu cheguei assim no cachorro (chuta o Fritz), acorda que agora a coisa ficou séria. Peguei ele e nada, amarrei na coleira e fui arastando.

FRITZ – Arrastando o coitado!

FRANTZ – Fui arrastando ele assim, cheguei perto larguei ele e o home disse vamo pra briga...eu disse não não...

FRITZ – Por que não?

FRANTZ – Eu tinha que ganha tempo, pro cachorro acorda. Ai eu falei30 metro de distância.

FRITZ – Regra oficial.

FRANTZ – regra o ficial...o home solto o pitbul lá ele veio correndo e fui fui cutucando o meu (chuta o Fritz) acorda, acorda...coloquei ele no canto, nessa hora me deu uma esperança.

FRITZ – Como assim?

FRANTZ – Ele abriu um olho. (faz como se fosse o cachorro abrindo o olho).

FRITZ – Olha que coisa bonita hein...

FRANTZ – Soltamos os cachorro.

FRITZ – E daí?

FRANTZ – Na verdade só ele veio correndo.

FRITZ – O teu fico parado?

FRANTZ – Daí ele veio, e ele veio, e ele veio...na hora que ele chego perto o meu abriu um olho e fgez assim pah..(faz de conta da um patada)

FRITZ – E daí?

FRANTZ – Caiu morto o pitbul.

FRITZ – Mentchosquina.

FRANTZ – Ai ele me pediu né, mas que raça é esse teu cachorro?

FRITZ – É rapaz, cachorrão tem que te raça, matou um pitbul.

FRANTZ – A raça eu não sei, mas eu aparei a juba e cortei os dente.